Carrefour é alvo de protestos na China

Manifestantes portando bandeiras da China gritaram palavras de ordem contra a rede francesa de hipermercados Carrefour em Pequim e em outras cidades da China, em protesto pelas tentativas de ataque à tocha olímpica em sua recente passagem por Paris. A polícia dispersou os manifestantes e não há informes de violência.

A cadeia varejista francesa foi alvo da reação nacionalista chinesa depois que um manifestante pró-Tibete tentou tirar a tocha de uma atleta chinesa em uma cadeira de rodas em Paris. Sites chineses acusaram o Carrefour de apoiar o líder tibetano exilado dalai-lama, mas a companhia nega.

Em Pequim, o número de manifestantes contra o Carrefour no distrito da universidade de Haidian era superado por dezenas de policiais que protegiam a loja, que estava repleta de consumidores.

Os policiais detiveram sete homens e duas mulheres. Um dos homens portava um cartaz afirmando "Proteste contra o Carrefour, proteste contra a CNN (rede de televisão americana)", enquanto 200 pessoas o aplaudiam. A CNN, com sede nos EUA, tem sido foco de críticas por sua cobertura sobre a repressão da China no Tibete.

"Queremos que todos os estrangeiros saibam que a China está muito irritada. Queremos que os chineses na China saibam que estamos unidos", disse um manifestante enquanto era levado a uma van policial.

Houve protestos contra o Carrefour também em Changsha, no centro da China, Fuzhou, no Sudeste do país, Chongging, no Sudoeste chinês, e Shenyang, no Nordeste, segundo a agência oficial de notícias Xinhua. As informações são de agências internacionais.

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