Caroline Kennedy desiste de vaga no Senado dos EUA

Caroline Kennedy encerrou sua campanha para ser indicada pela vaga deixada por Hillary Clinton no Senado dos Estados Unidos, pelo Estado de Nova York. Ela fez o anúncio em um comunicado sucinto divulgado na madrugada desta quinta-feira (22). “Eu informo ao governador (David) Paterson hoje que por razões pessoais estou retirando meu nome de considerado para o Senado dos Estados Unidos”, informou ela, em uma nota de apenas uma frase. A decisão decreta o fim da mobilização popular de apoio à sobrinha do senador Bobby Kennedy, assassinado em 1968, em Los Angeles.

O porta-voz de Caroline Kennedy, Stefan Friedman, não comentou o caso, assim como o porta-voz de Paterson. Em vários Estados norte-americanos o governador tem a prerrogativa de indicar o sucessor de um senador, em caso de cargo vago. Hillary foi nomeada secretária de Estado do governo do presidente Barack Obama.

A vaga em aberto no Senado já foi ocupada por Bobby Kennedy. O anúncio de que ela buscaria a indicação foi recebido com alegria pelos partidários e ceticismo pelos que afirmavam que ela apenas se aproveitava do sobrenome famoso para conseguir um cargo público de prestígio. Cotada para a vaga, ela foi criticada pela inexperiência e relutância em responder questões sobre suas finanças.

O jornal The New York Times citou uma fonte não identificada, segundo a qual Caroline retirou a candidatura por causa da doença do tio, o senador Edward Kennedy. Ele sofreu um mal-estar na terça-feira, dia da posse de Obama, e faz tratamento de um agressivo tumor no cérebro. Porém, o New York Post citou também uma fonte não revelada, segundo a qual ela retirou a postulação quando soube que não seria escolhida por Paterson.

Cotados

Houve declarações conflitantes sobre o caminho escolhido por Caroline. Inicialmente, foi informado que ela havia retirado ontem seu nome da disputa. No entanto, uma fonte próxima a ela negou a informação. Depois, foi divulgado o comunicado confirmando a desistência. A decisão fortalece outros candidatos, entre eles o procurador-geral Andrew Cuomo. O governador já elogiou as credenciais de Cuomo para ocupar o posto. Também estão cotados para ocupar o posto os deputados Carolyn Maloney, da cidade de Nova York, Steve Israel, de Long Island, e Kirsten Gillibrand, cujo distrito abrange o vale do Hudson.

Caroline é escritora, advogada e arrecada recursos para escolas da cidade de Nova York. Ela resguardou durante muito tempo sua privacidade. Inicialmente Caroline pulou para a dianteira em pesquisas de opinião pública, no início de dezembro. Mas seu apoio popular caiu após uma breve turnê por algumas cidades e algumas poucas entrevistas – ela foi vista como relutante para responder as questões e foram levantadas dúvidas sobre seu conhecimento dos problemas de Nova York.

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