"A Itália elegeu Silvio Berlusconi, não há mais nada para se dizer", comentou a ex-modelo e cantora Carla Bruni, mulher do presidente francês Nicolas Sarkozy, em uma das tantas entrevistas dadas nesses últimos dias para promover seu mais novo CD, "Comme si de rien n’était" (Como se nada tivesse acontecido, em tradução livre).
Questionada pela revista Paris Match sobre o fato de a França "pela primeira vez possuir uma primeira-dama que não compartilha das opiniões políticas do marido" Bruni respondeu: "É efetivamente a primeira vez. Danielle Mitterrand mostrou, com certos gestos fortes, ser mais de esquerda que o marido. Eu também".
Quanto a seu pensamento sobre o primeiro-ministro italiano, Carla Bruni disse: "Silvio Berlusconi foi eleito três vezes pelo meu país de infância, pelo país em que estão minhas raízes, dos meus ex-compatriotas. Não irei discutir nunca uma eleição democrática em um país. A Itália elegeu Silvio Berlusconi, não há nada mais para se dizer".
Sobre sua nacionalidade, a mulher do presidente francês disse "conservar simbolicamente o passaporte italiano", mas "não poder mais votar na Itália. Votarei agora na França, como minha irmã".