Homens armados mataram dois candidatos da coalizão de maioria sunita Iraqiya, que conquistou mais assentos nas eleições parlamentares do Iraque em 7 de março. Segundo a aliança, as mortes fazem parte de uma campanha de assassinatos motivada por questões políticas. Nenhum dos candidatos tinha conseguido votos suficientes para assumir um lugar no novo parlamento. Os homicídios levantaram preocupações sobre intimidação política por parte do bloco majoritariamente xiita liderado pelo primeiro-ministro Nuri al-Maliki.

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Em Mosul, os agressores entraram na casa de Faris Jassim al-Jubouri no meio da noite vestindo de uniformes militares, segundo o irmão da vítima Marwan Jassim. Ele disse que os homens pediram detalhes sobre al-Jubouri, então o encontraram no telhado, atiraram três vezes e fugiram. A polícia e os funcionários do necrotério confirmaram o assassinato.

Na cidade de Qaim, localizada na província de Anbar, a policia informou que os criminosos instalaram uma bomba que matou o funcionário de hospital, Ehab al-Ani. A investigação inicial indicou que ele não foi morto aleatoriamente, mas que se tratava de um alvo específico por causa de suas ligações com a Iraqiya, disse um policial na condição de anonimato.

A porta-voz da coalizão sunita, Maysoun Damlouji, disse que ambos os casos fazem parte de uma série de assassinatos que tem como alvo membros do partido. “A Iraqiya não quer agravar a situação, mas nós não ficaremos em silêncio sobre a morte de qualquer iraquiano”, afirmou Damlouji. Para ela, os ataques visam a atingir “a democracia e o processo político.” As informações são da Associated Press.

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