As campanhas do plebiscito que decidirá a permanência do Reino Unido na União Europeia foram retomadas neste domingo, após serem interrompidas na quinta-feira devido ao assassinato da deputada Jo Cox. Desde a tragédia, as pesquisas de opinião mostraram um aumento do número de britânicos a favor de permanecer no bloco.

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Os argumentos a favor e contra o “Brexit”, como foi apelidado o movimento, continuam os mesmos nas campanhas retomadas neste domingo. O primeiro-ministro, David Cameron, e o chefe do Tesouro, George Osborne, ressaltam os riscos econômicos de deixar a União Europeia. Já o secretário de Justiça, Michael Gove, membro do partido conservador de Cameron, e o líder do partido UK Independence, Nigel Farage, afirmam que a imigração só poderá ser controlada com a saída do Reino Unido do bloco.

Num artigo publicado no Sunday Telegraph, Cameron escreveu que há argumentos convincentes de que sair da União Europeia seja melhor para o Reino Unido e também alertou para a perda de influência em caso de saída.

“Uma provável recessão. Incerteza – talvez por uma década até que as coisas sejam resolvidas. Preços mais altos, salários mais baixos, menos empregos, menos oportunidades para os jovens… Como nós podemos votar por isso? Eu digo: não vamos arriscar”, afirmou o primeiro-ministro.

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Enquanto isso, para o ex-prefeito de Londres Boris Johnson, é o momento de “tentar retomar o controle do país”. “Do lado de cá da campanha, nós exaltamos o Reino Unido, nós acreditamos no nosso país – e essa é a diferença fundamental entre eles e nós”, ressaltou Johnson.

Antes do assassinato de Jo Cox, a voto pela saída da União Europeia vinha numa trajetória ascendente, mas, após a tragédia, algumas pesquisas mostraram menos inclinação ao Brexit. A parlamentar pertencia ao partido trabalhista e fazia forte campanha pela permanência do Reino Unido na UE. Fonte: Dow Jones Newswires.

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