O presidente mexicano, Felipe Calderón, disse hoje que o principal avanço da cúpula sobre mudanças climáticas será a redução das emissões de carbono causadas por desmatamento. O líder admitiu, porém, que existe uma forte resistência política de algumas nações para obter acordos cruciais, como um limite máximo para o aumento na temperatura global.

continua após a publicidade

“Estamos obtendo avanços significativos em algumas áreas que nos permitem pensar em ações imediatas”, disse Calderón, ao participar de um fórum empresarial paralelo à cúpula do G-20. “Avançamos em transferência de tecnologia e financiamento de longo prazo, e provavelmente o avanço mais importante será na redução das emissões causadas pelo desflorestamento. Sou otimista neste lado da equação.”

O México celebrará no fim do mês a próxima cúpula para discutir as mudanças climáticas, em Cancún. O encontro anterior, celebrado em Copenhague, foi uma grande decepção, pois a disputa entre países ricos e pobres impossibilitou um acordo com força de lei. Na ocasião, os países ricos se comprometeram a aportar US$ 10 bilhões para lidar com a questão. As informações são da Associated Press.

continua após a publicidade