O Parlamento da Bulgária está aumentando a pressão sobre o presidente do país, Georgi Parvanov, para que ele chame de volta 33 embaixadores que serviram como agentes secretos do antigo regime comunista búlgaro, que entrou em colapso em 1990. Parlamentares votaram e aprovaram hoje uma moção que pede ao presidente Parvanov, cujas atribuições incluem a de indicar os embaixadores, que remova os diplomatas dos seus postos no exterior.

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Parvanov, ele mesmo um ex-colaborador do regime comunista, tem se oposto à medida, dizendo que cada caso precisa ser considerado em separado. Em dezembro, um painel que investigou as políticas da era comunista na Bulgária publicou os nomes de 192 diplomatas que trabalharam para os serviços secretos da Bulgária. Entre eles, estão os atuais embaixadores da Bulgária na Organização das Nações Unidas (ONU), China, Rússia, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Grécia, Turquia e Portugal. As informações são da Associated Press.

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