Um corte da Bulgária decidiu extraditar um homem de nacionalidade francesa acusado de ter ligações com os irmãos que fizeram os ataques à redação da revista satírica Charlie Hebdo, no começo do mês em Paris.

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Fritz-Joly Joachin, de 29 anos, aceitou de forma voluntária ser extraditado do país e entregue à autoridades francesas. Ele foi preso no dia 1º de janeiro na fronteira entre a Bulgária e a Turquia. A polícia o procurava porque ele era suspeito de ter abduzido seu filho de três anos e o levado para a Síria.

Por causa dos atentados em Paris, um segundo mandado de prisão foi emitido contra Joachin, acusando o francês de participar de um grupo com aspirações terroristas ligado a uma rede que organiza e envia voluntários para lutar ao lado de extremistas na Síria. De acordo com a acusação, ele esteve em contato com um dos responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo dias antes de começar a sua jornada. Se for considerado culpado, Joachin pode pegar até dez anos de prisão.

Segundo o advogado búlgaro do francês, Radi Radev, seu cliente nega qualquer envolvimento com terrorismo ou grupos terroristas.

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A decisão da corte não dá uma data exata para a extradição, mas oficiais afirmaram que ela deve acontecer nos próximos dez dias.