O embaixador José Alfredo Graça Lima, cônsul brasileiro em Nova York, informou que o processo de deportação da prostituta capixaba Andréia Schwartz foi ampliado, o que a impediu de ter sido colocada num avião rumo ao Brasil na sexta-feira, como estava previsto. Segundo ele, não há razões para que ela seja mantida no país. ?Nesse caso temos mais de um órgão envolvido, por isso há atraso no processo de deportação, mas acredito que ela ocorrerá nos próximos dias?, disse. Graça Lima visitou Andréia por 33 minutos na terça-feira.
Andréia esteve no consulado brasileiro na quarta-feira, acompanhada por um oficial da imigração, para obter um documento que substitui seu passaporte, vencido. Trata-se de uma autorização de retorno ao Brasil, documento válido por 30 dias, que permite o desembarque no País. ?Entre o dia em que ela pegou a autorização de embarque até o dia em que ela supostamente viajaria, houve um diálogo com a promotoria, cujos termos desconheço. Esse episódio criou a expectativa de que algum interrogatório pudesse ocorrer. Mas isso já foi revisto. Por isso, ela pode ser liberada pela imigração?, afirmou.
?Entendo que ela nunca foi procurada pelo FBI, mas sim pela promotoria estadual de Nova York. E isso faz toda diferença, pois ela não teria mais nenhuma informação a acrescentar ?, disse o diplomata. A conversa com Andréia, segundo o embaixador, foi sobretudo para saber como ela estava, providências consulares e a confirmação de que seu advogado estava agindo corretamente. ?O desgaste é sempre mais emocional do que físico. No entanto, ela parece uma pessoa muito articulada, segura e consciente do que está ocorrendo.?