Brasileira apontada como cafetina continua nos EUA

A costureira Elza Dias Lenke, de 48 anos, vive pela segunda vez um drama envolvendo sua filha Andréia Schwartz. Após a filha voltar ao noticiário nacional e internacional, como testemunha-chave do escândalo de prostituição que derrubou na semana passada o governador de Nova York Eliot Spitzer -, Elza não tem sossego. Repórteres dão plantão permanente diante da casa aguardando por informações de Andréia, que continua no centro de detenção do Departamento de Imigração no Estado de Nova Jersey.

Eles querem informações que a própria Elza não tem e fica na expectativa de receber dos mesmos jornalistas. Afinal, os contatos com Andréia – presa nos EUA e, até domingo, aguardando ser deportada – são raríssimos. Houve um telefonema na sexta-feira, em que ela anunciou estar no aeroporto de Nova York se preparando para embarcar, e uma ligação de um amigo dela, no sábado à tarde, transmitindo um recado de que ela acabou não vindo mais. Àquela altura, a costureira já tinha perdido algumas horas da manhã no salão de beleza ao lado de sua casa preparando-se para rever a filha. Foi em vão

Até ontem, não havia confirmação de quando Andréia, de 33 anos, embarcaria para o Brasil. Fontes do Departamento de Imigração dos EUA disseram que a brasileira está sendo retida por motivos burocráticos – seu prontuário pra deportação ainda não teria ficado pronto e o FBI estaria terminando de checar informações. As fontes disseram que a brasileira poderia embarcar nesta segunda-feira (17).

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