Brasil é o mais participativo em projeto beneficente do Vaticano

O Brasil foi o que mais contribuiu com propostas para ajudar as populações indígenas e camponesas da América Latina. Segundo o Vaticano, 39 dos 230 projetos aprovados pela Fundação Populorum Progressio (criada pelo papa João Paulo II em 1992) eram brasileiros.

Ao todo, será destinado 1,3 milhão de euros, provenientes em sua maior parte da Igreja Católica italiana e da Conferência Episcopal Italiana (CEI), para o auxílio dessas populações no continente latino-americano.

Atrás do Brasil ficaram Colômbia, que propôs 35 projetos, Peru com 27, e Equador, com 18.

Os projetos da fundação estão “orientados para o desenvolvimento integral das populações”. Um terço do dinheiro será usado para financiar saneamento básico, como o abastecimento de água e a rede de esgoto. O restante será destinado ao apoio de pequenas empresas, à produção agrícola e à construção de escolas e casas.

A Igreja Católica lançou um apelo de apoio às populações indígenas e aos camponeses da América Latina, que “sofreram uma vasta marginalização” e perderam “injustamente suas terras”.

De acordo com nota divulgada pelo Vaticano, “o rápido processo de urbanização do continente e a imposição da cultura pós-moderna exilaram esses povos do contexto social e do desenvolvimento aos quais outros povos puderam ter acesso”.

Desde seu surgimento, a Fundação Populorum Progressio já investiu mais de US$ 24 milhões em cerca de 2.200 projetos beneficentes.

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