O Brasil aparece em terceiro lugar entre os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) no ranking de competitividade divulgado hoje pela Economist Intelligence Unit (EIU) em parceria com o Citigroup. A cidade de São Paulo está na 62ª posição geral, que engloba 120 cidades do mundo. À frente de São Paulo despontam quatro cidades chinesas: Taipei (37º), Pequim (39º), Xangai (43º) e Shenzhen (52º). A capital russa, Moscou, aparece na 58º posição. São Paulo vence em competitividade as cidades de Johannesburgo, na África do Sul (67º), e Nova Délhi, na Índia (68º).

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A cidade de Nova York lidera o ranking de competitividade global. Entre as dez cidades da lista estão ainda Londres, Cingapura, Paris e Hong Kong, empatadas na quarta posição, seguidas de Tóquio, Zurique, Washington, Chicago e Boston.

O diretor da EIU para América do Norte, Leo Abruzzese, avalia que os investimentos em infraestrutura devem impulsionar as cidades emergentes de um modo geral nos próximos cinco anos, mas é preciso avançar ainda mais. “São Paulo, por exemplo, é uma cidade vibrante e deve se sair bem nos próximos anos”, disse Abruzzese.

De acordo com o levantamento, as cidades africanas e latino-americanas são as que se encontram mais atrasadas em termos de competitividade. Na América Latina, São Paulo aparece em 62º lugar no ranking, atrás de Buenos Aires (60º). O Rio de Janeiro está na 72ª posição, Belo Horizonte na 98ª e Porto Alegre na 102ª.

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Abruzzese ressaltou que os critérios da avaliação não levam especialmente em conta o rápido crescimento econômico. Do contrário, segundo ele, a lista seria liderada por cidades asiáticas. Uma das conclusões do relatório é que para uma cidade ser competitiva precisa de força econômica, mas também de fundamentos, cultural e social, capital humano, bom sistema educacional, maturidade financeira e eficácia institucional.

As economias avançadas, apesar das dificuldades econômicas dos últimos anos, ainda aparecem liderando o ranking de competitividade global. “Uma cidade é competitiva por causa de décadas de investimentos, que é o que vimos nas economias avançadas, enquanto os mercados emergentes, embora estejam indo bem, começaram esse processo mais recentemente”, ressaltou o diretor.

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