O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, avalia que os cinco países em desenvolvimento que participam da reunião anual do G8 devem marcar suas posições políticas no encontro. "O resultado que se pode ter com isso é transmitir a urgência de certas medidas".
O G8 é formado pelos sete países mais ricos do mundo e a Rússia. Desde a reunião de Gleneagles (Escócia), em 2005, o Brasil e outros quatro países em desenvolvimento (chamados de G5) participam como convidados da reunião. "Acho que isso vai acabar caminhando para G13, G14, G15", disse o ministro.
Segundo ele, a Alemanha, que atualmente preside o G8, propõe que se estabeleca uma discussão mais estrtuturada entre os dois grupos.
Hoje, os convidados não tomam parte nas discussões centrais do encontro. Nem lutam por isso. Na avaliação de Amorim, a integração efetiva na reunião é um processo evolutivo. "Não temos que mendigar para sentar na mesa dos poderosos".