O governo brasileiro anunciou ontem um plano emergencial baseado em cinco pontos considerados mais graves na ação de reconstrução do Haiti e auxílio às vítimas do terremoto que destruiu a capital do país na terça-feira.

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A atuação brasileira, segundo o Ministério da Defesa, vai se concentrar em reforço da segurança nas operações, remoção dos escombros, distribuição de suprimentos, sepultamento dos mortos, e atendimento médico.

A estratégia foi traçada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em reunião com o general brasileiro Floriano Peixoto, que comanda a Força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no país, formada por 7 mil homens na região, sendo 1,2 mil brasileiros. “Não podemos esperar; se há problemas, temos de passar por cima dos problemas”, disse Jobim, que chegou ontem a Porto Príncipe.

Acompanhado dos comandantes do Exército, general Enzo Peri, e da Marinha, Almirante Moura Neto, Jobim visitou as tropas atingidas pelo terremoto. Por telefone, o ministro repassou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a situação das tropas brasileiras e da capital do Haiti.

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Segundo o Ministério da Defesa, o Batalhão de Engenharia do Exército deverá receber reforço de 15 engenheiros e equipamentos pesados na ajuda de remoção de escombros. Serão enviados ainda 50 bombeiros brasileiros, com cães farejadores.

As autoridades brasileiras vão pedir ao governo haitiano que indique uma área para instalação de um cemitério, para que os engenheiros brasileiros ajudem nos sepultamentos.

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