Cerca de 60 pessoas morreram por consequência dos bombardeios realizados hoje pelas tropas oficiais sírias, conforme informações de ativistas. Destas, 20 foram mortas num ataque que atingiu uma padaria em Aleppo (norte), a segunda maior cidade do país.
Entre os mortos há mulheres e crianças, de acordo com testemunhas.
O confronto entre as tropas que são leais ao ditador sírio, Bashar Assad, alauíta, e os rebeldes que pedem sua deposição, de maioria sunita, já dura 19 meses. Além do enorme número de refugiados, o conflito ainda gera repercussões no vizinho Líbano, que vive sob tensão sectária.
Um ativista de Aleppo disse à agência de notícias Reuters que dois projéteis atingiram a padaria, que, naquele momento, era guardada por rebeldes.
Os outros cerca de 40 mortos foram registrados nos bombardeios contra povoados da periferia de Damasco. O mais afetado foi o de Moadamiya, onde morreram 12 civis, entre eles três mulheres e cinco crianças, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, que fica no Reino Unido, mas tem sido uma das fontes mais confiáveis sobre o conflito, dada a restrição imposta ao trabalho da mídia internacional.
Também em Moadamiya, o Observatório informou que oito pessoas foram executadas depois de terem sido presas, em um posto militar.