Bolsas dos EUA fecham perto da estabilidade

Em um dia marcado por leves altas e baixas, os índices das bolsas de Nova York fecharam com sinais divergentes, reagindo tanto aos dados da economia dos Estados Unidos quanto aos resultados do segundo trimestre reportados por grandes empresas.

O Dow Jones encerrou o pregão com queda de 0,02% (2,83 pontos), aos 17.083,80 pontos, ao passo que o S&P 500 avançou 0,05% (0,97 ponto), para o patamar recorde de 1.987,98 pontos. Já o Nasdaq caiu 0,04% (1,59 ponto), para 4.472,11.

Os investidores passaram o dia digerindo a piora nos números do mercado imobiliário americano, ao mesmo tempo em que avaliavam os reflexos do fortalecimento do mercado de trabalho nos EUA. Tudo isso em meio à divulgação de balanços de empresas como Facebook, General Motors, Ford e Caterpillar.

Pela manhã, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego recuou ao menor patamar desde fevereiro de 2006. Foram 284 mil pedidos na semana encerrada em 19 de julho, 19 mil a menos que na semana anterior. O número ficou abaixo da previsão dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires, de 305 mil.

Mas pouco tempo depois a notícia positiva do mercado de trabalho foi ofuscada pelos dados negativos do mercado imobiliário americano. Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, as vendas de moradias novas no país caíram para 406 mil em junho, baixa de 8,1% ante o mês anterior. O dado se mostrou mais fraco que o estimado pelos analistas consultados pela Dow Jones, que previam a comercialização de 475 mil imóveis novos no mês.

Os investidores ainda se depararam com o desempenho melhor que o esperado da Ford, que anunciou lucro líquido de US$ 1,31 bilhão no segundo trimestre, 6% acima do registrado no mesmo período do ano passado. As ações da montadora subiram 0,34%.

Maior valorização, entretanto, foi vista nas ações do Facebook (5,18%), que ontem após o fechamento das bolsas informou que seu lucro líquido saltou para US$ 791 milhões no segundo trimestre, mais que o dobro dos US$ 333 milhões registrados um ano atrás.

Em compensação, a General Motors (GM) reportou queda de 80% em seu lucro líquido do segundo trimestre, com US$ 1,5 bilhão em despesas relacionadas a recalls de veículos e reserva de capital para financiar um plano de compensação para as vítimas de acidentes de trânsito ligados a problemas na ignição. Com isso, os papéis da companhia sofreram desvalorização de 4,46%.

As ações da Caterpillar também tomaram um tombo nesta sessão, de 3,08%, após a empresa informar que reduziu sua previsão de receita para um intervalo de US$ 54 bilhões a US$ 56 bilhões, ante estimativa anterior de US$ 53,2 bilhões a US$ 58,8 bilhões, refletindo vendas mais fracas na China e na região da África e Oriente Médio.

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