O enviado do Quarteto ao Oriente Médio Tony Blair cancelou uma viagem que faria à Faixa de Gaza alegando razões de segurança. A visita seria a primeira de um alto funcionário ocidental ao território palestino mediterrâneo desde a tomada do poder pelo Hamas, em junho do ano passado.
O serviço de segurança israelense Shin Bet informou que poderia haver um ataque a Blair durante a viagem. O Shin Bet divulgou ter recebido "informação específica de que os palestinos estavam planejando atacar Blair em Gaza", por isso ele foi alertado.
Blair disse em entrevista que a ameaça era "específica" e "plausível", o que o obrigou a desistir da viagem. Mas ele explicou que se trata de um adiamento. "Eu pretendo ir a Gaza tão logo quanto possível, e eu continuarei a pedir a ajuda das pessoas dali".
A viagem de Blair incluiria uma visita a um projeto para economizar água e encontros com comerciantes e funcionários das Nações Unidas. Porém não haveria reuniões com líderes do Hamas, grupo militante islâmico que tomou o poder da região há mais de um ano.
O britânico representa o Quarteto para o Oriente Médio – formado por Estados Unidos, Rússia, União Européia e Nações Unidas. O grupo trabalha para auxiliar na realização de um acordo de paz entre palestinos e israelenses.