O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, negou hoje que possa renunciar ao cargo por causa de seu envolvimento em escândalos sexuais. Ele alega ter sido “vítima” de alguém que tentava criar um “escândalo”, e disse que considera processar Patrizia D’Addario, que afirmou à imprensa ter recebido dinheiro para participar de uma festa com outras mulheres na casa do primeiro-ministro. Berlusconi afirma que “nunca pagou para dormir com mulher”. No entanto, um empresário amigo do primeiro-ministro, Gianpaolo Tarantini, confirmou, em depoimento a promotores, que encaminhava prostitutas para festas onde ele estava.
As declarações foram feitas pelo primeiro ministro italiano em entrevista coletiva com o colega da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, na Sardenha. Berlusconi tem sido alvo de vários escândalos desde que sua ex-mulher anunciou o divórcio, justificando o suposto gosto do primeiro-ministro por mulheres mais jovens.