Berlusconi afirma que manterá tropas no Afeganistão

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, afirmou hoje que não tem planos de retirar as tropas do Afeganistão e elogiou os soldados italianos por construírem uma relação especial com a população local.

Em uma carta a “uma irmã italiana” publicada no jornal Il Corriere della Sera, Berlusconi disse a Giulia Franchi, cujo irmão encontra-se atualmente no Afeganistão, que “precisamos continuar” construindo “o caminho para a democracia”.

“Estamos no Afeganistão para modelar a estrutura social e garantir a mudança para uma democracia moderna”, assim como “para conter o terrorismo”, disse ele.

“Não existe nenhum outro contingente nacional tão capaz de construir relações com a população e conseguir amor e respeito através de outros meios que não sejam as armas”, completou Berlusconi.

O premiê respondia a uma carta aberta escrita a ele por Franchi no jornal de sexta-feira. O irmão dela, Dario, escapou ileso de um ataque que matou o capitão Massimo Ranzani perto de Herat, em 28 de fevereiro.

A morte de Ranzani eleva o total de italianos mortos no Afeganistão desde 2004 para 37.

A Itália tem atualmente 3.815 soldados no país como parte da Força Internacional de Segurança Assistida. As informações são da Dow Jones.

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