O Banco Central do México decidiu manter sua taxa básica de juros em 3,0%. Em seu comunicado, a instituição afirma que a economia mexicana ainda cresce a um ritmo moderado, com riscos de baixa, mas sem uma piora nesses riscos na comparação com a decisão anterior de política monetária. Em relação à economia internacional, o BC mexicano afirma que ela “continua mostrando debilidade, a qual se generalizou entre regiões e países”.
O comunicado do BC mexicano afirma que, na economia dos Estados Unidos, houve uma moderação no ritmo de crescimento, como reflexo principalmente de fatores temporários e também da apreciação do dólar. No caso da zona do euro, a atividade econômica segue deprimida, mas houve “certa recuperação nos últimos meses”, ainda que persista o risco de deflação.
Sobre a atividade econômica no México, o BC diz que o ritmo segue sendo de “crescimento moderado”, com uma redução na produção de petróleo, o que tirou dinamismo da produção industrial. A expectativa é que a inflação siga em 3% nos próximos meses e que feche o ano ligeiramente abaixo desse nível.
O comitê de política monetária mexicano afirma que decidiu manter os juros por avaliar que o patamar é condizente com a meta permanente de 3% de inflação ao ano. No comunicado, o BC mexicano diz ainda que acompanhará atentamente as decisões do Federal Reserve, o banco central norte-americano, e seus possíveis impactos para o próprio México. (Gabriel Bueno da Costa – gabriel.costa@estadao.com)
