O Banco Mundial propôs, nesta sexta-feira, a criação de um fundo de emergência que poderia responder rapidamente no caso de futuros surtos de doenças, disponibilizando dinheiro para os países em crise.

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Antes de iniciar uma sessão da cúpula anual do Banco Mundial com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, afirmou que gostaria de desenvolver uma proposta em conjunto com o FMI, a Organização das Nações Unidas (ONU) e bancos de desenvolvimento regionais. A equipe financeira do Banco Mundial propôs diversas soluções, incluindo um fundo emergencial para pandemias, com o estabelecimento de acordos de fundos de contingência com doadores e mecanismos de recebimento.

Kim afirmou que ainda que o foco no momento seja fazer o possível para conter o ebola, também deve ser feito um planejamento para uma possível próxima pandemia, que “poderia se espalhar muito mais rápido, matar ainda mais gente e devastar a economia global”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem sido criticada por grupos de saúde devido ao orçamento insuficiente usado na resposta à crise do ebola.

Na quinta-feira, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu que a ajuda internacional na luta contra a epidemia do vírus seja multiplicada por 20.

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O Banco Mundial disponibilizou US$ 400 milhões para conter o vírus. A estimativa do Banco Mundial é que a crise provocada pelo ebola tenha um impacto financeiro de US$ 32,6 bilhões na região em dois anos, se o vírus continuar a se espalhar. A OMS divulgou nesta sexta-feira que 4.033 pessoas morreram e 8.399 foram infectadas com doença até o momento.