O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou, através de um porta-voz, que considera o assassinato em massa de armênios pelo Império Turco-Otomano, há 100 anos, um “crime atroz”, mas não apoia a declaração do Papa Francisco, que chamou o massacre de “primeiro genocídio do século 20”.

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A Turquia nega que o massacre deva ser considerado um genocídio e acusou o Papa de “espalhar o ódio”.

O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, falou à repórteres nesta segunda-feira que Ban Ki-moon prestou atenção no discurso do Papa Francisco no domingo e que o secretário-geral tem consciência da “sensibilidade relacionada à caracterização do que ocorreu em 1915”.

Segundo Dujarric, Ban Ki-moon acredita que a lembrança do centenário do massacre e a contínua cooperação entre armênios e turcos “deve fortalecer nossa determinação coletiva para que atrocidades e crimes similares nunca mais ocorram no futuro”. Fonte: Associated Press

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