Autoridades italianas estão investigando as causas do naufrágio do navio Costa Concordia, no litoral da Toscana, que provocou uma evacuação confusa e deixou três mortos e dezenas de desaparecidos.
Uma porta-voz da guarda costeira italiana disse que o capitão do navio, Francesco Schettino, foi detido para ser questionado pela polícia e por oficiais da guarda. Schettino disse que o navio atingiu uma formação rochosa na sexta-feira à noite, perto da costa da ilha de Giglio, que não estava sinalizada na carta náutica da embarcação. Ele não foi acusado, mas está preso na cidade de Grosseto.
Antonio Belardo, um oficial local, disse que o navio desviou de sua rota usual para que os passageiros tivessem a visão do porto de Giglio. Isso implicava navegar em um estreito, de forma que a embarcação pudesse percorrer um trecho da costa da ilha que fica de frente para o continente.
Gianni Onorato, diretor-gerente da Costa Cruises, da Carnival Corp., que opera o navio, disse a repórteres hoje que o curso tomado pela embarcação na noite de sexta-feira não tinha rota definida pela ilha de Giglio. Mas ele acrescentou que não sabia quais todas as rotas possíveis e disponíveis para o capitão naquele momento. “É difícil dizer agora o que aconteceu”, afirmou, ressaltando que a companhia está cooperando com as autoridades para esclarecer as causas da tragédia. As informações são da Dow Jones.