As autoridades Filipinas elevaram para 3.621 o número oficial de mortos em decorrência da passagem do tufão Haiyan pelo país. A cifra é menor do que a divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) – 4.460 – nesta quinta-feira (14).
O chefe do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres, Eduardo del Rosario, disse que o país está tentando validar o número informado pela ONU, mas alertou que os responsáveis serão cautelosos na contagem dos mortos e só irão considerar as vítimas identificadas pelo nome. “Estados indo até aldeias e vilarejos para checar os dados”, explicou. Ele também afirmou que a decisão de enterrar as vítimas em valas comuns antes de haver uma contagem oficial dificulta o trabalho.
De acordo com as autoridades, alguns caminhões carregados com alimentos, combustível e outros suprimentos estão tendo dificuldades de chegar a províncias centrais atingidas pelo tufão, devido a engarrafamentos e outras interrupções.
O Exército dos Estados Unidos anunciou que está enviando outros 1.000 soldados, junto com navios e aeronaves, para reforçar a missão de ajuda às vítimas do tufão nas Filipinas. “Estamos aumentando nossa presença com base na solicitação do governo filipino, disse o coronel John Peck, um dos coordenadores da operação norte-americana baseada na capital, Manila. Outros países como Japão, Indonésia e Cingapura já ofereceram ajuda militar e suprimentos às Filipinas. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.