Japão e Austrália concordaram neste sábado em ampliar a cooperação militar entre os dois países, num momento em que o país asiático tenta fortalecer alianças na região Ásia-Pacífico por causa de preocupações com o poderio militar cada vez maior da China.

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O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e seu colega australiano, Malcolm Turnbull, assinaram um acordo militar atualizado, após discussões sobre comércio e questões de segurança regional em Sydney. Segundo os líderes, o pacto vai permitir que um país dê suporte logístico ao outro durante exercícios militares. Eles disseram também que estão discutindo um acordo que facilitaria a participação conjunta em exercícios militares.

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“A relação entre Austrália e Japão é mais próxima, mais forte e mais construtiva do que nunca”, disse Turnbull após se reunir com Abe.

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O primeiro-ministro japonês chegou a Sydney após visitar as Filipinas, o primeiro destino de uma viagem por quatro países com o objetivo de fortalecer as relações comerciais e de segurança na região. Depois da Austrália, Abe visita a Indonésia e o Vietnã.

Abe disse que Japão e Austrália vão melhorar a coordenação no monitoramento da situação no Mar do Sul da China e da ameaça nuclear representada pela Coreia do Norte. “É mais necessário do que nunca que Japão e Austrália, como parceiros estratégicos especiais, tenham um papel de liderança para a paz e a prosperidade na região”, disse.

Abe e Turnbull também reiteraram seu apoio à Parceria Transpacífica (TPP), acordo comercial entre 12 países que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, prometeu rejeitar. Mesmo assim, os dois ressaltaram a importância de manter relações com os EUA, e se comprometeram a trabalhar de forma construtiva com o novo presidente norte-americano.

“Para os nossos dois países, os EUA continuam sendo o pilar dos arranjos estratégicos e de segurança”, disse Turnbull. “E nossas respectivas alianças com os EUA são tão relevantes e importantes hoje quanto sempre foram. Vamos trabalhar com a nova administração para promover os interesses da região e nossos objetivos em comum.” Fonte: Associated Press.