A audiência da Justiça de Mônaco que definiria a extradição do banqueiro Salvatore Cacciola resultou novamente em adiamento, sendo remarcada para o próximo dia 6 de dezembro. A pedido da defesa, os juízes decidiram solicitar novos documentos ao Ministério da Justiça brasileiro, que comprovem a autenticidade e a vigência dos mandados de prisão.
O advogado de Cacciola, Frank Micheli disse a Agência Estado, que por estratégia não poderia revelar os novos documentos que serão solicitados ao Ministério da Justiça. O procurador-geral adjunto do caso, Gérard Dubais, é quem vai dar mais detalhes.
Cacciola chegou mais uma vez em um camburão da polícia de Mônaco pouco depois das 9h30 (horário local), escoltado por policiais que procuraram evitar sua exposição à imprensa. Fotógrafos e jornalistas foram empurrados e praticamente impedidos de trabalhar no local. O ex-banqueiro deve sair do Palácio de Justiça e retornar ao seu cárcere na Casa de Detenção de Baixa Periculosidade.
