Ativistas em defesa dos palestinos planejam uma segunda tentativa, em menos de um ano, de furar o bloqueio marítimo imposto por Israel à faixa de Gaza. Os ativistas oriundos de doze países, entre eles Suíça, Turquia e Estados Unidos, afirmaram hoje que estão preparando para fevereiro uma frota ainda maior que a interceptada por israelenses em 31 de maio, numa ação que culminou com a morte de nove ativistas.

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Huwaida Arraf, da coalizão “Frota Liberdade”, disse à imprensa, em Genebra, que o objetivo será mostrar a Israel que suas restrições ao fluxo de ajuda a Gaza pode ser quebrado.

Já a porta-voz da Embaixada de Israel, em Berna, Shlomit Sufa, disse que os bens humanitários são permitidos em Gaza por terra, e que o bloqueio marítimo é necessário para evitar o contrabando de armas do grupo militante palestino Hamas.

Vários barcos menores não conseguem chegar a Gaza desde o incidente de maio. Na época, o episódio violento foi condenado pela comunidade internacional e, hoje, é analisado por duas investigações da Organização das Nações Unidas (ONU). Israel garante que os soldados atacaram os ativistas em defesa própria.

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