Os 30 tripulantes do navio do Greenpeace que acabaram presos na Rússia em setembro, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, foram transferidos hoje para São Petersburgo, segundo informações da organização não-governamental (ONG) e de autoridades russas. Eles foram transportados da cidade de Murmansk em um vagão selado, acoplado a um trem de passageiros.

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Enquanto o governo russo não deu nenhuma explicação oficial para a transferência, ela ocorreu após a difusão de protestos por todo o mundo contra a detenção dos 28 ativistas, um fotógrafo russo e um cinegrafista do Reino Unido.

A cidade de Murmansk, onde eles eram mantidos, situa-se dentro do Círculo Ártico e quase não recebe luz solar durante seu logo inverno. São Petersburgo, por sua vez, é considerada mais acessível para advogados e familiares dos detentos.

De acordo com a televisão estatal russa, os ativistas foram levados para três centros de detenção diferentes, incluindo o presídio Kresty, construído em 1893, e onde foram mantidos diversos presos políticos.

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No fim de outubro o Comitê Investigativo da Rússia afirmou que iria entrar com acusações de pirataria, que poderiam levar a sentenças de até 15 anos. Agora os presos enfrentam acusações de vandalismo, com pena máxima de sete anos.

O Greenpeace informa que não recebeu até o momento informações oficiais sobre a retirada da acusação de pirataria. Fonte: Associated Press.

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