Todos os 15 estrangeiros que estavam a bordo de um navio interceptado quando dirigia-se a Gaza com a intenção de romper o bloqueio israelense ao território palestino litorâneo deverão deixar Israel ainda hoje, informou Sabine Haddad, porta-voz do Ministério de Interior do Estado judeu. De acordo com ela, um dos estrangeiros já foi mandado embora do país.

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A Marinha israelense interceptou ontem uma embarcação francesa e a rebocou até um porto em seu litoral. Não há relatos de resistência à interceptação. Israel impôs um embargo naval em 2007, depois que militantes do Hamas tomaram o controle de Gaza ao repelirem uma tentativa de golpe da facção rival Fatah.

O governo israelense alega que a medida é necessária para impedir que armas cheguem ao Hamas, mas críticos dizem que o bloqueio não conseguiu enfraquecer o grupo militante e, ao atingir a economia do território, pune coletivamente 1,6 milhão de pessoas.

No ano passado, comandos navais israelenses invadiram um navio turco que tentava chegar a Gaza e se depararam com a resistência de ativistas armados com facas e porretes. Nove ativistas turcos, um deles com cidadania norte-americana, foram mortos na intervenção. Os dois lados afirmam ter agido em autodefesa. A ação militar atraiu duras críticas internacionais, forçando Israel e aliviar o bloqueio a Gaza. Mas o bloqueio naval continua em vigor. As informações são da Associated Press.

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