Agências de inteligência dos Estados Unidos advertiram as autoridades federais que o psiquiatra do Exército Nidal Malik Hasan tinha mantido contato com extremistas simpatizantes da Al-Qaeda antes de o major matar 13 pessoas a tiros na base militar Fort Hood, no Texas, na quinta-feira. Segundo fontes, Hasan iniciara os contatos no ano passado.
De acordo com as investigações, Hasan, de 39 anos, abriu fogo na instalação na quinta-feira em Fort Hood, maior base militar norte-americana. Treze pessoas morreram e 29 se feriram no tiroteio. O caso foi encerrado quando policiais civis atiraram em Hasan, que está agora no Centro Médico Brooke em San Antonio, a 240 quilômetros a sudoeste de Fort Hood. O hospital informou que ele está consciente e já consegue falar.
O suspeito do massacre havia sido transferido para a base recentemente, após uma promoção. Entre suas especialidades estão o estresse pós-traumático, o estresse causado por situações de combate e outros problemas emocionais comuns a militares anteriormente envolvidos em ataques contra colegas.