Explosões de bombas mataram pelo menos nove iraquianos nesta terça-feira, dentre eles dois líderes de milícias sunitas apoiadas pelo governo. Os alvos incluem membros do Conselho do Despertar, que trabalham na estabilização do país, além de funcionários do governo e aliados.
A violência começou às 8h, quando uma bomba colocada à beira de uma estrada matou dois pedestres na área de maioria sunita em Dora – área que já esteve sob domínio insurgente ao sul de Bagdá. O alvo era o comboio de Abdullah Loaebi, funcionário graduado do Ministério de Transportes. Ele não se machucou, mas outras oito pessoas ficaram feridas.
Em outro ataque, na província de Diyala, ao norte de Bagdá, bombas colocadas em carros pertencentes a membros de um grupo sunita contrário à Al-Qaeda mataram dois de seus líderes em ataques separados. O major Ghalib al-Karkhi, porta-voz da polícia de Diyla, disse que as explosões mataram os chefes dos Conselhos do Despertar no sul de Baquba e numa vila perto de Buhriz, localizada a cerca de 60 quilômetros ao norte de Bagdá. Poucas horas mais tarde, outra explosão matou um crítico da Al-Qaeda que dirigia seu carro em Fallujah, 65 quilômetros a oeste de Bagdá.
Também em Baquba, uma motocicleta-bomba cujo alvo era uma patrulha iraquiana feriu oito civis. Em Bagdá, uma bomba colocada à beira de uma estrada explodiu perto do escritório de um partido religioso xiita, ferindo dez pessoas. Bombas colocadas em carros também mataram quatro pessoas, dentre elas uma menina de cinco anos, em ataques separados em Bagdá e na cidade de Mosul, norte do país.