Um atentado realizado com um carro-bomba contra um grupo de tropas internacionais matou três soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O ataque ocorreu na província de Gereshk, em Helmand, sul do país. O chefe da polícia provincial, Mohammad Hussein Andiwal, disse que o atentado também matou três civis afegãos e feriu outros sete.
Dois soldados dinamarqueses e um soldado das forças especiais checas, além de um tradutor afegão, foram mortos no ataque em Gereshk. Outro dinamarquês ficou ferido no ataque. Foi a primeira vez que dinamarqueses foram vítimas fatais de um atentado suicida no Afeganistão. Os dinamarqueses estavam andando para visitar um projeto de reconstrução, quando o ataque ocorreu. A unidade estava envolvida na reconstrução de uma escola feminina.
O primeiro-ministro da Dinamarca, Anders Fogh Rasmussen, informou que seu país não tinha intenção de sair do Afeganistão após as mortes. Agora, o número de dinamarqueses mortos no Afeganistão chegou a 12. A Dinamarca tem 600 soldados no Afeganistão, servindo sob a bandeira da Otan.
"Um Afeganistão estável também é importante para a nossa segurança aqui na Dinamarca", alegou Rasmussen, em um comunicado. "O governo dinamarquês continuará a apoiar os esforços para criar estabilidade e progresso no país.
Na província de Kandahar, perto do local dos atentados, um canadense foi morto no domingo (16), após pisar em um explosivo durante uma patrulha no distrito de Panjwayi, segundo as forças militares do Canadá. Ele foi o 81.º soldado canadense a morrer no Afeganistão.
Os militantes foram responsáveis por 160 atentados suicidas no Afeganistão no ano passado, um número recorde segundo as Nações Unidas. Mais de 8 mil pessoas morreram por causa de violência relacionada à insurgência, segundo a ONU.