Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 70 ficaram feridas em um atentado a uma mesquita xiita do grupo Shabak em Mosul, no norte do Iraque. A ação acontece em meio ao aumento da violência sectária entre sunitas e xiitas, iniciada em dezembro.

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De acordo com fontes de segurança, um suposto suicida viajava em um veículo carregado com explosivos, detonados perto da mesquita xiita de Huseiniya, na cidade de Bartola, 15 quilômetros ao nordeste de Mosul e 400 quilômetros ao norte de Bagdá.

Os corpos de segurança se dirigiram ao local para interditar a área e transferir os feridos aos hospitais próximos.

A tribo Shabak é uma minoria iraquiana de sunitas e xiitas formada por quase meio milhão de pessoas, a maioria das quais habita os povoados da Província de Mossul e da região autônoma do Curdistão iraquiano.

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O Iraque sofre um aumento da violência com frequentes ataques dirigidos contra alvos xiitas e forças de segurança desde a retirada, em dezembro do ano passado, das tropas americanas e a emissão de uma ordem de detenção contra o vice-presidente sunita, Tareq al Hashemi, acusado de terrorismo.

O aumento da violência no Iraque coincidiu com a retirada das tropas americanas, após oito anos de ocupação e em meio à crise política no país.

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Mortes

Na semana passada, o governo iraquiano revelou que em julho o país viveu o mês com maior número de mortes nos últimos dois anos. Pelo menos 325 óbitos e 697 feridos foram registrados em ataques através do país, com o aumento das tensões políticas e religiosas.

No total, 241 civis, 40 policiais e 44 soldados morreram no Iraque durante julho, enquanto 480 civis, 122 policiais e 95 soldados ficaram feridos, segundo dados compilados dos ministérios da Saúde, do Interior e da Defesa. O número é o maior desde agosto de 2010, mês em que morreram 426 e 838 ficaram feridos.