Ao menos 32 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas neste domingo em atentados com carros-bomba perto de três embaixadas em Bagdá, disseram autoridades. Os ataques reforçaram temores de que os insurgentes aproveitarão a turbulência política no país, após as eleições parlamentares no mês passado, para provocar ainda mais instabilidade.
As explosões ocorreram em intervalos de poucos minutos, disse o general Qassim al-Moussawi, porta-voz do comando central de operações da cidade. Não estava imediatamente claro se algum membro das embaixadas da Alemanha, do Egito ou do Irã estava entre os mortos ou feridos.
“Tais explosões tinham como alvo missões diplomáticas”, afirmou al-Moussawi. “É um ato terrorista. Esperamos que o número de mortos aumente.” Segundo ele, as explosões foram acionadas por atacantes suicidas em carros carregados com bombas. Atentados múltiplos e coordenados na capital se tornaram uma marca da Al-Qaeda no Iraque.
De acordo com autoridades policiais, muitas vítimas eram funcionários de um banco estatal localizado nas proximidades.
Ao menos 18 pessoas foram mortas do lado de fora embaixada do Irã, informou a polícia. “A explosão ocorreu no portão da embaixada, tendo com alvo os visitantes e a polícia iraquiana”, disse Hasan Kazemi, embaixador iraniano no Iraque. “Houve alguns danos no edifício da embaixada, mas nenhum funcionário ficou ferido no interior.”
As explosões deste domingo aconteceram depois que um homem abriu fogo contra residências em um vilarejo sunita no Sul de Bagdá, matando pelo menos 24 pessoas, afirmaram oficiais. As informações são da Associated Press.