Neste domingo, a oposição síria pediu ao Hezbollah que retirasse seus militantes do país, depois de ativistas terem dito que tropas do regime de Assad, apoiadas por homens armados ligados ao grupo libanês, lutaram contra rebeldes neste domingo. O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que pelo menos 80 foram mortos em Jdeidet al Fadl, perto de Damasco, numa batalha de cinco dias. “Tropas do regime tomaram totalmente o controle sobre a cidade de Jdeidet al Fadl e seus arredores”, disse o observatório.

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Em reunião realizada no sábado, em Istambul, os 11 membros chamados “Amigos da Síria”, grupo internacional que apoia a oposição no país árabe, concordaram em canalizar toda a ajuda militar por meio do Supremo Conselho Militar da Coalizão Nacional Síria. A coalizão tenta formar um governo interino reconhecido internacionalmente.

O acordo é o mais recente esforço dos EUA e da Europa para evitar que a Síria se torne um Estado falido e controlado por grupos islâmicos radicais. Na luta para combater o governo de Bashar Assad, a situação está cada vez mais difícil para conter canais privados que enviam armas para rebeldes.

Durante visita a Istambul, o secretário de Estado, John Kerry, disse que é importante concentrar os esforços da oposição em mãos moderadas. O comandante da oposição, o general Salim Idriss, “não pode deixar mais clara sua determinação em separar o que ele e a oposição estão fazendo daquilo que é feito por radicais e extremistas”, disse o secretário.

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“Cada um dos países representados, que estavam aqui ontem, se comprometeram a direcionar sua ajuda militar ou assistencial diretamente e unicamente, por meio do comando militar supremo do general Idriss”, disse Kerry neste domingo. “Eu acho que pode ser uma das mais importantes mudanças e que pode fazer diferença na atual situação”, completou a autoridade norte-americana. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.