Uma onda de explosões e tiroteios em seis diferentes províncias do Iraque deixaram pelo menos 34 mortos e mais de 100 feridos nesta quinta-feira. Trata-se do dia mais violento desde 20 de março, quando ataques assumidos pelo grupo Estado Islâmico do Iraque, mataram 50 pessoas e deixaram 255 feridas em todo o país.
A explosão de bombas em Bagdá e nos arredores da capital deixaram pelo menos 17 mortos e 63 feridos, informou um funcionário do Ministério do Interior.
Um carro-bomba cujo alvo era o comboio do ministro da Saúde, Majid Hamed, no coração da capital, matou dois civis e feriu nove pessoas, dentre elas quatro dos seguranças do ministro.
A violência alimentou temores de que os insurgentes estejam tentando prejudicar a confiança no governo, liderado por xiitas, em meio à crescentes tensões sectárias.
No total, as autoridades disseram que extremistas lançaram 12 ataques na capital e nas cidades de Kirkuk, Samarra, Baqouba, Dibis e Taji. Morteiros foram disparados nas cidades de Beiji e Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein.
Nenhum grupo assumiu a autoria do dos ataques, mas o porta-voz do comando militar de Bagdá, coronel Dhia al-Wakeel, disse que eles têm características dos realizados pela Al-Qaeda.
“Eles querem mandar a mensagem de que podem atacar a estabilidade conquistada recentemente”, disse Al-Wakeel. “Isso não vai desencorajar nossas forças de segurança”, afirmou. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.