Vinte e cinco pessoas morreram em dois ataques nesta quinta-feira (23) contra aldeias na província iraquiana de Diyala e atribuídos ao grupo extremista Al-Qaeda. No primeiro ataque do dia, supostos militantes do grupo atacaram uma aldeia sunita e mataram duas pessoas. Os supostos rebeldes explodiram uma bomba na casa do xeque Younis al-Shimari. Shimari e um familiar morreram e o imóvel foi destruído. Dez pessoas ficaram feridas.

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Ao mesmo tempo, uma aldeia xiita em Timim voltou a ser atacada por rivais sunitas. Aldeões armados reagiram e fizeram os agressores recuarem depois de um tiroteio de cerca de meia hora. Pelo menos 13 civis e dez rebeldes morreram no ataque. Ao todo, 22 pessoas ficaram feridas.

Ao longo dos últimos meses, a Al-Qaeda no Iraque tem se engajado em choques com antigos aliados entre a comunidade sunita que se insurgiram contra os métodos de ação do grupo extremista e da versão austera do Islã que este tenta impor.

Em outros episódios de violência ocorridos hoje, um soldado americano morreu e quatro ficaram feridos em operações de combate a oeste de Bagdá, informou o comando militar dos Estados Unidos por meio de um comunicado.

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Segundo uma contagem da Associated Press, 3.723 soldados americanos já morreram no Iraque desde março de 2003, quando forças estrangeiras lideradas pelos EUA invadiram o país árabe em busca de armas de destruição em massa que nunca vieram a ser encontradas.