Aviões de guerra do governo da Síria atacaram, neste domingo, um reduto do grupo Estado Islâmico (anteriormente chamado de Estado Islâmico do Iraque e do Levante, EIIL), além de outras cidades controladas pelos extremistas. Segundo ativistas, ao menos 11 pessoas foram mortas. Já o Observatório Sírio Grã-Bretanha relata que existem mais de 30 pessoas mortas e cerca de 40 feridas.
O governo do presidente Bashar Assad raramente ataca territórios controlados pelo grupo islâmico, concentrando em grupos rebeldes tradicionais. Mas os jatos do governo passaram a focar nos extremistas mais regularmente, desde que os jihadistas invadiram grande parte do norte e oeste do Iraque, em junho.
Pelo menos 25 ataques atingiram um reduto do grupo Raqqa, no noroeste da Síria. De acordo com informações do diretor do Observatório Sírio Grã-Bretanha, Rami Abdurrahman, 31 membros do grupo foram mortos em Raqqa e cerca de 40 ficaram feridos. Existem ainda 22 vítimas civis, mas não há informações concretas se foram mortos ou feridos.
Os comitês de Coordenação Local, um grupo coletivo ativista, também relatou os ataques aéreos em Raqqa, mas reportou como 11 mortos.
Ambos grupos de ativistas relataram ainda ataques aéreos em Deir el-Zour, província na fronteira com o Iraque, e em Aleppo, na fronteira com a Turquia, além das cidades de Akhtarin e Dabiq. Fonte: Associated Press.