Cinco integrantes da Guarda Revolucionária do Irã e outras 26 pessoas morreram no domingo após serem atacadas por um homem-bomba no sudeste do país, de acordo com informações da mídia estatal iraniana. Segundo a agência de notícias IRNA, os mortos incluíam o general Noor Ali Shooshtari, vice-comandante de forças terrestres da Guarda Revolucionária, e líderes tribais.

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Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ian Kelly, disse que o país condena o “ato de terrorismo” e afirmou ser “completamente falsa” a ideia de que os norte-americanos estariam envolvidos no ataque.

Os membros da Guarda Revolucionária sofreram o atentado enquanto estavam em um carro a caminho de uma reunião com líderes tribais no distrito de Pishin, próximo à fronteira do Irã com o Paquistão, de acordo com a IRNA. O encontro tinha como objetivo promover a unidade entre as comunidades muçulmanas xiitas e sunitas.

A agência de notícias ISNA afirmou, citando o promotor público Mohammad Marzieh, que um grupo muçulmano sunita chamado Jundallah, ou Soldados de Deus, teria assumido a autoria do ataque. A organização realizou atentados violentos na região sudeste do Irã nos últimos anos e acusa o governo do país – predominantemente xiita – de perseguição.

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A Guarda Revolucionária – que faz parte das forças armadas oficiais do Irã – atribuiu o ataque de domingo à “arrogância global”, numa referência aos EUA. “A arrogância global, juntamente com a provocação de mercenários locais, tinha como alvo a reunião da Guarda com líderes tribais”, afirmou a organização em um comunicado lido num canal de televisão estatal.

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O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse que haverá retaliação sobre os responsáveis pelo ataque deste domingo, de acordo com a agência IRNA. Ele também teria afirmado que houve envolvimento de estrangeiros no atentado, sem especificar a nacionalidade. “Os criminosos receberão em breve uma resposta por seus crimes desumanos”. As informações são da Associated Press.