Cinco integrantes da Guarda Revolucionária do Irã e outras 26 pessoas morreram no domingo após serem atacadas por um homem-bomba no sudeste do país, de acordo com informações da mídia estatal iraniana. Segundo a agência de notícias IRNA, os mortos incluíam o general Noor Ali Shooshtari, vice-comandante de forças terrestres da Guarda Revolucionária, e líderes tribais.
Os membros da Guarda Revolucionária sofreram o atentado enquanto estavam num carro a caminho de uma reunião com líderes tribais no distrito de Pishin, próximo à fronteira do Irã com o Paquistão, de acordo com a IRNA. O encontro tinha como objetivo promover a unidade entre as comunidades muçulmanas xiitas e sunitas.
Nenhuma organização assumiu a autoria do ataque, embora nos últimos anos a região sudeste do Irã tenha sido alvo de atentados violentos de um grupo muçulmano sunita chamado Jundallah, ou Soldados de Deus, que acusa o governo iraniano – predominantemente xiita – de perseguição.
A Guarda Revolucionária – que faz parte das forças armadas oficiais do Irã – atribuiu o ataque de domingo à “arrogância global”, numa referência aos EUA. “A arrogância global, juntamente com a provocação de mercenários locais, tinha como alvo a reunião da Guarda com líderes tribais”, afirmou a organização em um comunicado lido num canal de televisão estatal. As informações são da Associated Press.