Um foguete do Hamas matou três israelenses ao norte da faixa de Gaza hoje (15), aumentando a tensão na região. Em resposta, aviões israelenses bombardearam alvos em Gaza.

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Segundo a mídia local, as vítimas, que estavam em suas residências, em Kiryat Malachi, foram um casal de cerca de 30 anos, e uma vizinha destes, de 20. As mortes se somam a pelo menos uma dezena de vítimas do lado palestino desde o início da semana –nove apenas na quarta, entre as quais as de cinco militantes, três crianças e uma mulher grávida.

O Hamas ainda afirma ter lançado hoje um foguete de fabricação iraniana em direção a Tel Aviv, cerca de 50 km ao norte de Gaza, mas nenhum impacto foi reportado.

Israel diz ter interceptado mais de 130 mísseis do Hamas que responderam à chamada operação “Pilar Defensivo”, lançada contra o grupo islâmico que governa a faixa de Gaza.

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Ontem, um ataque aéreo israelense o comandante militar do grupo palestino Hamas, deflagrando a maior ofensiva na faixa de Gaza desde a guerra de 2009. Ahmed Jabari, 52, foi atingido por um míssil quando circulava de carro na rua principal da cidade de Gaza. Um assessor que estava com ele também morreu.

Em seu funeral, a notícia das mortes do lado israelense foi comemorada.
O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência na noite de quarta para discutir a ofensiva israelense.

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Esperando mais episódios violentos, aviões de Israel jogaram panfletos em Gaza advertindo cidadãos para que se mantivessem distantes de membros e instalações do Hamas.

Diplomacia

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou nesta quarta para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e para o mandatário do Egito, Mohamed Mursi, para discutir a redução da violência na região diante dos ataques aéreos israelenses contra a Faixa de Gaza.

Obama disse aos dois líderes que Israel tem o direito de se defender dos disparos de foguetes por parte de militantes palestinos na Faixa de Gaza, mas pediu a Netanyatable.

“O presidente reafirmou ao primeiro-ministro Netanyahu o apoio dos Estados Unidos ao direito de defesa de Israel diante dos disparos de foguetes contra civis israelenses”, assinalou a Casa Branca.

O Egito, atualmente governado pela Irmandade Muçulmana, aliada ao Hamas, havia reagido aos ataques israelenses convocando seu embaixador no país.
Ainda na quarta, o ministro das Relações Exteriores egípcio, Mohammed Kamel Amr, havia pedido à secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, para que pressionasse Israel a interromper a ofensiva a Gaza, temendo que a violência saísse do controle.