Um diplomata ocidental disse que observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) encontraram 34 corpos durante uma inspeção a um acampamento de exilados iranianos atacado por soldados iraquianos na semana passada. O diplomata disse que 25 dos corpos tinham feridas de tiros e pelo menos três pareciam ter sido esmigalhados até a morte, como se veículos os tivessem atropelado seguidamente.

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A visita ao campo Ashraf teve como objetivo avaliar os danos provocados pela incursão dos soldados contra o acampamento da Organização do Povo Mujahedin do Irã. O diplomata falou sob anonimato porque não foi autorizado a liberar os detalhes. Mas um pouco mais tarde, um vice-porta-voz da ONU confirmou os números. “Nós encontramos 34 corpos em Ashraf e nas imediações”, disse Farhan Haq.

O grupo militante montou o acampamento em Diyala, ao norte de Bagdá, na década de 1980, quando o regime do ditador Saddam Hussein estava em guerra contra o Irã. Após a invasão americana no Iraque em março de 2003, os militantes foram desarmados.

O Irã considerada a Organização do Povo Mujahedin como um grupo terrorista. Os governantes iraquianos, após a derrubada de Saddam, começaram a melhorar as relações com o Irã e tentam banir a organização. O governo iraquiano, consultado, não fez comentários sobre a violência. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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