Membros da Frente Nursa, grupo extremista ligado a Al-Qaeda, e outras facções rebeldes sírias lançaram ataques simultâneos contra postos de controle do Exército local, a sede da polícia e o gabinete do governador, no noroeste da Síria, nesta segunda-feira. O ataque provou longas horas de confrontos que deixaram 19 soldados e rebeldes mortos.

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Os ataques aconteceram todos na cidade de Idlib, controlada pelo governo sírio, de acordo com ativistas com a imprensa estatal. Os confrontos desta segunda-feira foram os mais graves desde que rebeldes sírios tomaram o controle de dezenas de vilas e cidades há mais de dois anos.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, quatro membros da Frente Nursa se explodiram na cidade de Idlib. “Foi um golpe moral para o regime”, disse o ativista Asad Kanjo, na cidade de Saraqeb, também na província de Idlib. Ele afirmou ainda que a calma foi restabelecida na região após o episódio.

De acordo com a rede de televisão síria pró-governo, Al-Ikhbariya, o chefe da polícia da província afirmou que tropas combateram os atacantes. “Não há um atirador na cidade agora”, declarou. A TV também afirmou que os ataques foram liderados por Abu Waleed Al-Libi, morto no conflito. Segundo o Observatório, alguns membros da Frente Nursa mortos no confronto eram estrangeiros. Fonte: Associated Press.

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