Variações do programa malicioso responsável pelo ataque cibernético global estão circulando e milhões de aparelhos podem estar vulneráveis, caso não tenham recebido aplicações de segurança. O aviso foi feito por Ryan Kalember, vice-presidente sênior da Proofpoint, empresa de segurança virtual que ajudou a interromper o ataque.

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Segundo Kalember, se aparecer uma variação do programa sem o dispositivo conhecido como “kill switch”, que foi usado para interromper a primeira versão do ransomware (tipo de malware que cobra um valor de resgate), as empresas estarão sozinhas para prevenir o domínio de seus computadores.

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Já o ex-diretor de inteligência nacional dos Estados Unidos, James Clapper, disse que a proporção do ataque do ransomware pode se tornar muito maior, quando as pessoas retornarem ao trabalho.

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Clapper disse ao programa “This Week”, da ABC, neste domingo, que espera que os ataques se tornem um problema crescente no futuro.

A agência de polícia da Europa diz que o ataque atingiu pelo menos 100 mil organizações, em 150 países. Acredita-se que seja o maior já ocorrido. Os responsáveis pelo ransomware exigiram entre US$ 300 a US$ 600 para desbloquear arquivos criptografados.