Uma aeronave de Israel derrubou uma esquadra de mísseis da Palestina na Faixa de Gaza neste domingo, matando duas pessoas. O exército israelense ativou um novo sistema de defesa para atacar possíveis mísseis disparados contra o país.

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A Jihad Islâmica, um grupo militante que frequentemente ataca Israel, confirmou que dois membros do grupo foram mortos no ataque aéreo, enquanto uma terceira pessoa ficou gravemente ferida. O grupo não especificou se está preparando lançamentos de mísseis.

Militantes da Faixa de Gaza, incluindo a Jihad Islâmica e o Hamas, afirmaram durante a última semana que vão interromper os ataques se Israel fizer o mesmo. Não ficou claro se, com o combate de hoje, eles estão deixando essa promessa para trás ou se o ocorrido foi responsabilidade de alguns militantes que ignoraram a decisão de cessar-fogo.

Um porta-voz do Ministério do Interior da Faixa de Gaza, Ihab Ghussein, acusou Israel de querer perpetuar a violência. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por sua vez, afirmou que não tem interesse em ampliar as tensões. “Mas nós não vamos hesitar em empregar o exército contra aqueles que quiserem atacar nossos cidadãos”, acrescentou.

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Semanas de aumento nos ataques com mísseis e morteiros levantaram preocupação com uma renovada guerra na região e fez com que o exército israelense implementasse o sistema antimísseis Iron Dome, que vale US$ 200 milhões.

Um integrante do exército de Israel informou que o sistema começou a operar neste domingo perto de Beersheba, a maior cidade do sul do país. Uma segunda bateria antimísseis será usada em outra grande cidade do sul, Ashdod, informou a fonte, sem especificar uma data.

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O sistema desenvolvido por Israel usa câmera e radares para trilhar mísseis e tem como objetivo destruí-los poucos segundos após o lançamento. As informações são da Associated Press.