Um ataque a tiros durante um desfile militar anual no Irã deixou ao menos 24 mortos e 53 feridos neste sábado. Nenhum grupo, até o momento, assumiu a autoria do ataque, mas há suspeitas de que separatistas árabes da região sejam os responsáveis.

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O ministro do Exterior do Irã, Mohammad Javad Zarif, colocou a culpa sobre países vizinhos e seus “mestres americanos”, chamando os atiradores de “terroristas recrutados, treinados e pagos” por poderes estrangeiros. O ataque aumenta ainda mais as tensões no Oriente Médio.

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Os tiros foram dados enquanto membros da Guarda Revolucionária marchavam pela Praça Jerusalém, em Ahvaz. Imagens gravadas por emissoras de televisão mostram jornalistas e espectadores se virando para olhar de onde vinham os primeiros tiros e, em seguida, o desfile se desfez, conforme soldados e civis procuravam abrigo.

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A agência de notícias estatal IRNA informou que os atiradores usavam uniformes da Guarda e alvejaram uma arquibancada onde os comandantes militar e policial estavam sentados. Já a agência semi-oficial Fars, que é próxima da Guarda, disse que dois atiradores usando uniformes cáqui e montados numa motocicleta conduziram o ataque.

Segundo o governador da província de Kuzestão, Gholamreza Shariati, os atiradores foram mortos e outras duas pessoas foram presas. Horas depois, a televisão estatal noticiou que quatro atiradores morreram, três deles durante o ataque e o quarto num hospital. Fonte: Associated Press.