Terminou o sequestro no hotel Radisson Blue, em Bamako, capital do Mali. Após terroristas islâmicos terem mantido quase 200 reféns durante boa parte do dia, o local foi invadido pelas forças de segurança do país africano, que encontraram 18 corpos no estabelecimento.

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Ainda não se sabe se eles pertencem a vítimas ou radicais. A hospedagem costuma ser usada por funcionários da companhia aérea Air France. Segundo a imprensa local, o grupo era formado por 12 pessoas.

“Mais uma vez os terroristas quiseram marcar sua presença bárbara em lugares onde podem assassinar e impressionar. Devemos demonstrar a nossa solidariedade ao Mali, um país amigo”, disse o presidente da França, François Hollande.

O mandatário também pediu para os cidadãos franceses procurarem a Embaixada da nação europeia em Bamako para garantirem sua segurança. O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Al Mourabitoun ­ que tem Mokhtar Belmokhtar, ex­chefe da Al Qaeda no Magreb, como um dos fundadores.

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De acordo com a agência turca “Anadolu”, os terroristas entraram no Radisson Blue a bordo de um carro com placa diplomática. Além disso, eles teriam libertado pessoas capazes de citar trechos do “Corão”, o livro sagrado do Islã. Situado no oeste da África, o Mali é uma ex­colônia francesa independente desde 1960. Com uma população de 15,3 milhões de habitantes e parte de seu território ocupado pelo deserto do Saara, o país é palco hoje de movimentos radicais islâmicos.