Uma equipe internacional de astrônomos, dirigida pelo doutor Wayne Holland, anunciou ter provas sobre a existência de planetas que orbitam ao redor de estrelas de galáxias distantes.
“Se é assim, por que então não deveriam existir sistemas planetários como o nosso, que contenham planetas semelhantes à Terra?”, se perguntou o cientista britânico, que dirige os estudos a partir do centro astronômico UK Technology Centre, de Edimburgo.
O grupo de cientistas descobriu perto de Fomalhaut, uma das estrelas mais esplendorosas do céu, um enorme disco de pó frio, cuja presença revela que se trata de um planeta em órbita ao redor de um corpo celeste.
“É uma peça muito importante no quebra-cabeça porque de fato indica que sistemas solares de dimensões semelhantes ao nosso existem ao redor de outras estrelas”, comentou Holland.
Esse sistema planetário ainda está em plena evolução. Fomalhaut tem apenas 200 milhões de anos e é uma das estrelas mais jovens em relação ao Sol, que brilha há 4,5 bilhões de anos.
Para individualizar o novo planeta foi utilizado o maior telescópio do mundo, o James Clerk Maxwell do Havaí, que trabalhou conjuntamente com as avançadas tecnologias do observatório de Edimburgo.
Com base nos resultados das observações, “pessoalmente falando, acho que é muito provável que existam formas de vida inteligente em qualquer parte do Universo e acredito que um dia nós as encontraremos ou elas nos encontrarão”, concluiu Holland.