A Confederação Geral do Trabalho (CGT), importante central sindical da Argentina, realiza nesta segunda-feira uma greve geral de 24 horas contra as políticas do governo de Mauricio Macri. O protesto provoca interrupções no tráfego de veículos, inclusive em Buenos Aires, e inclui um ato na Praça da República, próxima do Obelisco na capital, além de um protesto em La Plata, informa a agência estatal Télam. “Nesta segunda não haverá ônibus, trens, metrô, bancos, tampouco aulas nos distintos níveis da educação, nem coleta de lixo, e haverá apenas plantão nos hospitais públicos para atender emergências”, diz a agência em seu site.

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Um dos principais quadros entre os sindicalistas do país, Hugo Moyano, líder do sindicato de caminhoneiros, afirmou na noite de domingo que os protestos não são uma ameaça à democracia, mas apenas um meio de pressionar Macri para adotar medidas que “não causem dor” e para que ele “escute o povo”. “As pessoas não passavam antes as necessidades que passam agora”, lamentou Moyano.

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Segundo o Clarín, a paralisação é a terceira da CGT contra o governo Macri. O jornal diz que os trabalhadores pressionam por mudanças na política do governo, contra o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), exigem o fim de demissões e a reabertura de negociações entre empresários e sindicatos. O Clarín informa ainda que é alta a adesão ao protesto, também pelo fato de não haver transporte público. O jornal diz que Macri trabalhou para tentar evitar a paralisação, sem sucesso, mas pretende agora retomar o diálogo.

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Os trabalhadores protestam contra o quadro econômico ruim no país, os cortes de subsídios e outras medidas do governo para tentar ajustar as contas públicas, após o acordo com o FMI. Além disso, reclamam do impacto da alta inflação sobre os salários e os custos sociais do quadro econômico nacional.