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Araújo diz a chanceleres do Brics que ‘grito’ por liberdade vem da Venezuela

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta sexta-feira, 26, que “um grito que pede liberdade” vem da Venezuela e exortou o grupo dos Brics, que além do Brasil inclui China, Rússia, Índia e África do Sul a agirem em conjunto na crise venezuelana.

Rússia e China, países que tem assento permanente no Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, têm mantido o apoio ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela.

“Não podemos deixar de ouvir um grito que pede liberdade e que vem da Venezuela, do povo venezuelano”, afirmou Araújo, no discurso de abertura da Reunião de Ministros das Relações Exteriores do Brics, no Palácio do Itamaraty, no Rio.

O chanceler brasileiro disse que “fazia um apelo” aos chanceleres dos demais países do Brics para ouvir esse “grito que pede liberdade”. Araújo descreveu a crise da Venezuela como uma situação de oposição entre um “governo constitucionalmente constituído”, numa referência à nomeação de Juan Guaidó como presidente interino pela Assembleia Nacional, e “um governo que se sustenta exclusivamente pela força”, numa referência a Maduro. Guaidó foi reconhecido como presidente por vários países, mas Maduro segue no poder de fato.

“Estamos a disposição dos senhores para explicar o que está acontecendo e agirmos em conjunto”, afirmou Araújo, dirigindo-se aos demais chanceleres.

A reunião no Rio, a terceira do gênero desde que o grupo de países se formou, ocorre no ano em que o Brasil exerce a presidência do Brics e receberá sua 11ª Cúpula, marcada para novembro, em Brasília. Araújo destacou que a presidência de turno do País no Brics será “focada em resultados”. A reunião, fechada à imprensa, debate temas relacionados à cooperação internacional entre os cinco países e foi aberta por Araújo.

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